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A Síndrome Metabólica (SM) é um distúrbio metabólico associado ao aumento da pressão arterial, alterações no metabolismo de glicídios e lipídios e excesso de massa corporal; fatores que aumentam a morbimortalidade cardiovascular (Lakka et al, 2003;
Girman et al, 2004). Recentemente, a definição da SM foi apresentada em Berlim, no 1° Congresso Internacional de Pré-Diabetes e Síndrome Metabólica (2005), da Federação Internacional de Diabetes (IDF). A partir desta nova definição, pessoas que possuam obesidade central (circunferência abdominal ≥ 90 cm para homens e ≥ 80 cm para mulheres) e mais dois dos seguintes fatores de risco: diabetes ou pré-diabetes, baixo nível de HDL, triglicérides elevados e hipertensão - são portadoras desta síndrome. Os fatores de risco a serem considerados para este diagnóstico são: glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL, HDL-C < 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres, TG ≥ 150 mg/dL e PA elevada - sistólica ou máxima ≥ 130 mm Hg ou diastólica ou mínima ≥ 85 mm Hg. A prevalência da SM é da ordem de 24% para a população americana adulta. Além disso, os estudos apontam para um crescente aumento da SM, devido ao rápido crescimento da incidência de obesidade e ao próprio envelhecimento da população.O que temos que compreender é a importância do diagnóstico prévio, com o intuito tanto de reduzir quanto de prevenir as complicações relacionadas a este distúrbio metabólico.